https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/issue/feed Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará 2025-04-22T10:21:20-03:00 Tiago Santos revistaihgp@gmail.com Open Journal Systems <div id="additionalHomeContent"> <div style="text-align: justify;">A Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará é uma publicaçãoo <em>on-line</em> de periodicidade semestral do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, que tem por objetivo divulgar pesquisas no campo da Geografia, História e da Antropologia, além de áreas afins. Nela são acolhidos textos sob a forma de artigos, ensaios e resenhas.</div> <div style="text-align: justify;"> </div> <div style="text-align: justify;"><strong>A Revista do IHGP possui o DOI (<em>Digital Object Identifier</em>).</strong></div> </div> https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/172 Um recorte do Inventário de Pedro Raiol 2023-11-17T14:32:43-03:00 José Maia Bezerra Neto jmbn25@gmail.com <p>Recorte de trecho transcrito do inventário de Pedro Raiol, que descreve o Solar do Barão de Guajará,&nbsp; sede do IHGP, apresentado e comentado por José Maia Bezerra Neto.&nbsp;</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/171 Entrevista 2023-11-17T14:28:00-03:00 Ada Bastos jmbn25@gmail.com <p>Entrevista realizada em 2022 com o Historiador e Professor de História da Universidade Federal do Pará e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Dr. Geraldo Mártires Coelho, sendo entrevistadora Ada Bastos.</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/205 Bicentenário da Independência no Brasil e no Pará 2024-11-03T08:54:38-03:00 Francivaldo Alves Nunes fan@ufpa.br <p align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Em 2022 e 2023, uma personagem da história do Brasil, a </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><em>Independência</em></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">, tornou-se centro das atenções e induziu a nação brasileira a se repensar, avaliar seu processo histórico e debater projetos de nação. Estas reflexões se inserem no âmbito das comemorações do bicentenário da emancipação política do Brasil que se constitui em oportunidade ímpar para que haja uma reelaboração da memória Imperial construída naquele momento e dos fatos que marcaram a história brasileira, agora sob as perspectivas sociais do tempo presente. No Pará, o processo ganha contornos próprios da política local, com eventos específicos, conectados a outras realidades regionais, como rebeliões e motins, que envolveram diferentes setores da sociedade. Sob esse prisma, este texto apresenta os resultados do projeto que reuniu a comunidade de professores, historiadores e estudiosos na construção de produtos acadêmicos e educacionais, como publicações de obras de referência, comerciais e materiais audiovisuais que, refletindo sobre o momento de comemorações do bicentenário da independência, promoveu reflexões que estabeleceram uma memória que recuperou os eventos políticos consolidados pela historiografia, de forma a expressar as experiências de luta e atuação de negros escravizados, caboclos, indígenas e homens brancos pobres, entre outros setores marginalizados.</span></span></p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/183 A parte e o todo 2024-03-22T17:52:12-03:00 André Roberto de Arruda Machado andremachados@yahoo.com.br <p style="font-weight: 400;">Este artigo não pretende analisar os acontecimentos da independência no Pará de forma isolada, como se a província estivesse em uma ilha. Também não se pretende descrever uma parte do quebra-cabeças cuja somatória é a história nacional. De modo diferente, pretende-se responder a seguinte pergunta: como a independência no Pará ajuda a entender o processo em todo o Brasil? Para isso, destacamos quatro eixos: 1) A importância das diferentes cronologias; 2) O papel das guerras; 3) As conexões entre as províncias; 4) Os múltiplos significados da independência</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/197 Imprensa, Independência e poder no Grão-Pará 2024-08-19T16:37:46-03:00 José Alves de Souza Junior jalves@ufpa.br <p>A imprensa desempenhou um importante papel no processo que levou à adesão do Grão-Pará à independência proclamada no Centro-Sul, já que, como formadora de opinião pública, funcionou como palco do teatro político representado pelos grupos da elite paraense que disputavam o poder na província. Os exemplares de jornais portugueses que circulavam em Belém, como o “Diário das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa”, o “Astro da Lusitânia”, “O patriota”, o “Mnmosine Constitucional”, permitiam a esta elite tomar conhecimento do que acontecia em Portugal e no resto da Europa, além de tal fato ter tido importância no estabelecimento da imprensa no Grão-Pará, com “O Paraense”, de Felippe Patroni. O jornal criado por Patroni publicava matérias que possibilitavam acompanhar a luta política travada pelas duas facções nas quais a elite provincial se dividiu e a campanha de desgaste movida contra a Junta de Governo Civil e o Governo das Armas e que culminaram na adesão do Grão-Pará à independência.</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/208 “Morram os europeus!” 2025-03-04T10:48:55-03:00 Adilson Junior Ishihara Brito clio051@yahoo.com.br <h2 style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%; font-weight: normal;">Este artigo tem como objetivo discutir o processo de Independência brasileira na antiga Província do Grão-Pará, com foco nas disputas políticas ocorridas na região do Baixo Tocantins. Formada pelas vilas de Cametá, Abaeté, Igarapé-Miri, Mojú, Portel, Baião, Beja e Conde, essa vasta região mergulhou num turbilhão de intensas lutas políticas e sociais, ambientadas na complexa e violenta formação do Estado e da Nação, cujas manifestações mais contundentes, interpretadas a partir da análise da correspondência oficial da época e do diálogo com a historiografia recente, indicam a pouca estabilidade do conceito de “unidade nacional” e a emergência de projetos variados de futuro protagonizados por pessoas das “baixas esferas” da sociedade, sobretudo negros, indígenas, desertores e demais despossuídos. O resultado mais estável desta investigação é a de que o processo de Adesão do Pará à Independência está longe de ter sido pacífico e restrito socialmente ás elites políticas da década de 1820, e descortina uma realidade mais ampla e intricada de revoluções populares na construção da nação brasileira.</span></h2> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/204 O Grão-Pará e a integração ao Imperio do Brasil 2024-11-17T12:02:03-03:00 Letícia Barriga leticiabarriga@hotmail.com <p>Neste artigo nos propomos a compreender como transcorreu o processo de integração da província do Grão-Pará ao Império do Brasil traçando uma análise da conformação social e política da sociedade paraense. Alinhando nossaanálise aos mais recentes estudos da historiografia sobre o tema, procuramos mostrar como que as divisões internasde uma sociedade caracterizada pela diversidade de classes e grupos, de interesses e anseios, e de pretensões políticas e projetos de futuro para o Grão-Pará, foram fatores determinantes para os rumos seguidos e as decisões tomadas na conturbada década de 1820, construindo assim, um cenário explosivo ao longo desta e da décadaseguinte. Baseamos nossa análise na documentação do período, destacando dois elementos fundamentais para tal compreensão, quais sejam o receio da elite paraense ao avanço dos grupos subalternizados em seu processo depolitização, e as cisões existentes na sociedade paraense que cresceram e se agudizaram nas primeiras décadas do século XIX. Desse modo, entendemos que a crescente politização das classes populares levou ao rompimento pelas vias institucionais para uma pretensa igualdade jurídica e o acesso aos espaços de decisões políticas, conduzindo suas lutas numa intensa guerra civil ao longo dos anos de 1830, denominada de Cabanagem.</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/198 A Cabanagem 2024-09-04T05:44:05-03:00 Mark Harris mh25@st-andrews.ac.uk <p>Em 7 de janeiro de 1835, um grupo de proprietários de terras, artesãos, soldados e camponeses invadiu Belém, capital da região amazônica. Conhecida como Cabanagem, essa rebelião ocorreu durante um período de convulsão social não apenas no Pará, mas também no Brasil. A capital voltou às mãos imperiais em 13 de maio de 1836, mas, os rebeldes mesmo perdendo gradualmente cidades e acampamentos rurais fortificados, nunca foram derrotados militarmente, até que uma anistia geral foi concedida a todos os rebeldes pelo imperador Pedro II em julho de 1840. A Cabanagem foi uma aliança ampla e frágil entre várias classes e grupos étnicos, e envolveu povos indígenas, com diferentes interesses e dimensão internacional. As ideias liberais radicais reuniram aqueles que viviam em distritos rurais e urbanos e apelaram às animosidades de longa data contra o controle distante por parte de estranhos, ao uso inconsistente da lei para proteger todas as pessoas e aos regimes de trabalho obrigatório que afastaram as pessoas das suas famílias e terras. A pacificação violenta da região foi justificada pelo retrato do movimento como uma guerra racial, dominada por “pessoas de cor” incapazes de se governarem a si próprias.</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/203 O bispo/cidadão, Dom Romualdo 2025-03-04T10:51:51-03:00 Fernando Arthur de Freitas Neves fafn@ufpa.br <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%; orphans: 0; widows: 0;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">As adesões feitas por Dom Romualdo de Souza Coelho aos regimes instituídos serpentearam as tramas dispostas pelo regalismo. Seguidor de seu antecessor no bispado, procura assegurar o melhor retorno do reconhecimento legítimo da causa do rei em favor da Igreja, retribuindo com juras de fidelidade à preservação da ordem política, somente afastando-se dessa postura quando percebe a impossibilidade da manutenção da condição de Reino Unido, criando as circunstâncias para operar uma nova adesão, dessa vez, ao Brasil independente. Sua representação nas Cortes Gerais e na Junta de governo provisório da província do Pará realça seu esforço de mediação entre os interesses civis na composição do poder, alertando para os riscos dos ocasos dos regimes por não considerarem os desejos dos governados. Lição essa tirada de escritos religiosos e da própria história mundial. Cartas pastorais, jornais e a correspondência do bispo com as autoridades civis foram problematizadas no contexto da chamada “Adesão do Pará à independência”. Esses escritos são fundamentais para compreendermos como o bispo/cidadão se manifestou e como foi interpretado pelos seus interlocutores e outros abertamente opositores as suas intervenções. Ao que respondia estar em acordo com sua consciência e obrigação para com a Igreja e sua diocese, secundando, embora não descuidando de denunciar os males do poder colonial e a necessária superação dessa condição.</span></span></p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/202 Por que Matilde Maria resolveu esperar? 2024-10-30T17:07:47-03:00 Barbara da Fonseca Palha barbara_palha@yahoo.com.br <p>Em maio de 1846, uma mulher escravizada denominada Matilde Maria deu entrada em uma ação cível de liberdade no Juízo do Cível da Capital. Ao analisar o documento, percebe-se que o recurso a essa agência escrava só foi possível depois da morte do senhor, que impôs essa condição a liberdade da cativa. No entanto, a luta dela em busca da liberdade teve início em 1823 e em 1846 ocorreu o seu desfecho. Mesmo vivendo em um Grão-Pará cujo contexto foi marcado pela disseminação de “ideias de independência”, pelas constantes fugas escravas, pela formação de mocambos e pelo movimento da Cabanagem, ela resolveu esperar pelo momento oportuno para alcançar a sua liberdade. O objetivo deste artigo, portanto, é responder à questão proposta no título: por que Matilde Maria resolveu esperar?</p> <p><strong>Palavras-chaves</strong>: Grão-Pará; independência; escravidão; mulheres escravizadas; ações de liberdade.</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/207 Editorial 2024-11-04T14:13:46-03:00 José Maia Bezerra Neto jmbn25@gmail.com Fernando Arthur de Freitas Neves fafn@ufpa.br Francivaldo Alves Nunes francivaldonunes@yahoo.com <p>Apresentação do Dossiê</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará https://ihgp.net.br/revistaojs/index.php/revihgp/article/view/63 Da ocupação à formação do Território Quilombola São Pedro em Castanhal, Pará, Brasil 2024-08-16T13:08:14-03:00 Alef Monteiro alefmonteiro1@gmail.com <p>O artigo sintetiza parte de uma pesquisa de mestrado realizada junto à Comunidade Quilombola São Pedro, localizada na zona rural do município de Castanhal, Pará, Brasil. O objetivo é redigir uma breve versão da formação do Território Quilombola desde a ocupação empreendida pelos primeiros moradores negros à disposição territorial atualmente demarcada e reconhecida pelo Estado brasileiro. O método utilizado foi a realização de entrevistas semiestruturadas com nove pessoas cujas idades variaram entre 46 e 98 anos e que declararam carregar na memória versões das origens da comunidade. O resultado consiste em uma possibilidade narrativa que organiza saberes contextualizados sobre um determinado momento do passado, e que abrange a formação dos antigos sítios de negros do Inhangapi até a unificação de seis deles no atual território quilombola de São Pedro.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p> 2025-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Pará