(Re)Produção dos atacarejos no Brasil e no Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/ihgp.v9i2.64

Resumo

As grandes superfícies comerciais denominadas supermercados, hipermercados e, mais recentemente, atacarejos resultam da expansão capitalista mundial. Esta última modalidade tem gerado transformações importantes nos espaços urbanos e na rede urbana, como evidencia a análise da realidade brasileira e paraense. O objetivo deste artigo é promover uma reflexão em torno da concepção e das características dos empreendimentos identificados como atacarejos, bem como analisar a expansão dessas redes no estado do Pará e as lógicas locacionais utilizadas pelos agentes no âmbito da rede urbana. A partir de estudos bibliográficos e documentais, verificou-se que os atacarejos se caracterizam por reunir características do varejo e do atacado, reduzindo preços mediante a diminuição de custos. No que se refere à expansão das redes Atacadão, Assaí e Mix Atacarejo, no estado do Pará, nota-se que todos esses agentes integrantes de redes nacionais e internacionais utilizam-se fortemente de informações sobre a estruturação da rede urbana, alocando suas unidades nos seus principais nós, todavia, o Mix Atacarejo, além disso, revela uma estratégia marcada pela proximidade e incorporação de cidades de estratos menos relevantes na rede urbana.

Biografia do Autor

Willame Ribeiro, Universidade do Estado do Pará

Geógrafo, Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Pará e Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/FCT/Campus Presidente Prudente). Professor Assistente IV da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Jeanny Farias Costa, Universidade do Estado do Pará

Licenciada em Geografia, Mestranda em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade do Estado do Pará - PPGG/UEPA, Bolsista FAPESPA e integrante do Grupo de Pesquisa Geografia do Pará Urbano - GeoPUrb.

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Publicado

2023-07-10